O ex-deputado federal e vice-presidente regional do DEM, Chiquinho Feitosa, aceitou o convite para ser o primeiro suplente do candidato Tasso Jereissati ao Senado. Com essa decisão, o DEM está amarrado à coligação com o PSDB, PMDB e PR. A outra vaga de suplente poderá ser ocupada pelo PPS. O partido, que está na aliança nacional com o PSB na disputa pela Presidência da República, participará no Ceará do palanque do presidenciável Aécio Neves.
O ex-deputado Chiquinho Feitosa não deu nenhuma declaração sobre a sua participação na chapa de Tasso Jereissati ao Senado, mas, ao participar das negociações para entrada do DEM na coligação oposicionista, não pensou muito em dar resposta positiva para a suplência de senador.
Chiquinho fez, porém, uma ponderação: se Tasso não for candidato ao Senado, ele quer o DEM na coligação com o PROS. Os dirigentes nacionais do DEM impõem, contudo, que o partido esteja no palanque do PSDB do Ceará e da candidatura de Aécio Neves ao Palácio do Planalto.
A recomendação do presidente da Executiva Nacional do PPS, deputado federal Roberto Freire (SP), é para a sigla se coligar com os partidos de oposição no Ceará. A orientação incômodo e mal estar para o presidente regional Alexandre Pereira que é Secretário de Desenvolvimento Econômico do governo Cid Gomes. O PPS estava na lista de partidos aliados ao PROS.
A Convenção Estadual do PPS, realizada na última quarta-feira (25/06) em Fortaleza, atendeu à recomendação do comando nacional. Alexandre, que é oriundo do Centro Industrial do Ceará, tem proximidade com o ex-senador Tasso Jereissati e não tem dificuldades para ver o PPS presente na coligação do PSDB com PR, PMDB e DEM.
Nenhum comentário:
Postar um comentário