quinta-feira, 25 de dezembro de 2014

Crise da Petrobras e a governabilidade colocam a reforma política para escanteio

dilma preocupada
A reforma política tão desejada pelo PT ficou em segundo plano com a crise da Petrobras. Iniciando o segundo mandato enfraquecida, a presidente Dilma Rousseff não terá força suficiente para impor as mudanças necessárias, mas o partido aposta na mobilização popular.
A Campanha pela Reforma Política, coordenada pelo partido, inicia as atividades no dia  10 de fevereiro, quando o partido completa 35 anos. A ideia é até junho encaminhar a proposta ao Congresso.
O ano não será dos mais fáceis, a renovação das presidências da Câmara e do Senado é o maior desafio e o PT deverá perder nas duas casas. O primeiro desafio petista é a manutenção do comando da Câmara dos Deputados.

Por outro lado, as eleições parlamentares deste ano fortaleceram o conservadorismo no Parlamento, aumentaram em número e em qualidade às bancadas ruralista, evangélica, empresarial e da segurança. O fortalecimento da oposição também impõe uma nova configuração para o governo. Nesse cenário nada amistoso, mudanças radicais pregados pela presidência à época das manifestações populares, devem novamente voltar para a gaveta.

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