A Polícia Civil vai investigar a origem das ameaças que estão sendo feitas de forma anônima a auditores do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Ceará após a exclusão do Fortaleza do Campeonato Cearense 2015. A decisão revoltou a torcida tricolor e repercutiu nas redes sociais. O pedido de investigação foi feito pelo presidente do Pleno do Tribunal de Justiça Desportiva do Futebol do Ceará (TJDF-CE), Jamilson de Moraes Veras.
“Como presidente da instituição, eu não vou permitir de forma nenhuma que seja tolhido o direito e a livre convicção dos julgadores”, afirmou Jamilson. Ele pediu a Polícia para “rastrear eventuais excessos de ameaças, pessoas que ficam compartilhando informações pessoais, dados, residência. Querendo, de alguma forma, incitar a violência ou ameaçar e constranger membros do Tribunal”.
A primeira comissão disciplinar do Tribunal decidiu, por 3 votos a 2, pela punição ao time do Pici. Pouco depois, os auditores que votaram a favor tiveram dados pessoais bisbilhotados e compartilhados pelas redes sociais, na Internet, e foram ameaçados.
Além da exclusão do Estadual deste ano, o Fortaleza foi rebaixado para jogar a Segunda Divisão em 2016 e multado em R$ 50 mil por não ter exaurido todas as instâncias do tribunal desportivo e recorrer à Justiça Comum no caso David Madrigal, referente a 2002.
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